Prefeitura reúne esforços no combate ao furto de fiação elétrica
Os furtos de fios e cabos da rede elétrica, além de crime, trazem diversos transtornos à população, como a interrupção de energia em uma determinada área. Em um esforço para inibir esse vandalismo, a Prefeitura de Uberlândia se reuniu na manhã desta quinta-feira (10) com representantes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da construção civil.
A tensão nos cabos da rede pública ultrapassam 13 mil volts. Assim como a interrupção do serviço de energia para uma região, a subtração criminosa do cabeamento pode provocar acidentes graves e até mesmo a morte. Em Uberlândia, esse crime tem lesado o erário, devido aos furtos em prédios públicos, parques, rede de iluminação e também os empresários do ramo de construção.
“É um prejuízo muito grande para o município, várias áreas estão sendo prejudicados. É um dinheiro público está sendo lesado e que tem gerado transtorno muito grande. Essa conta todo mundo paga. Por isso estamos envolvendo toda a sociedade para que a gente consiga dar uma resposta imediata para este tipo de crime. Nesse encontro de hoje, o foco principal foi mobilizar todos os setores de modo a coibir esse tipo de infração”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, João Júnior.
As demandas repassadas durante a reunião serão repassadas ao comando das polícias civil e militar e à associação de recicladores e de estabelecimentos de ferro velho. O objetivo é mobilizar para que se evite a compra de materiais como cobre e alumínio que não tenham lastro, pois são produtos que podem ser oriundos de crimes.
Para o presidente da Associação dos Construtores de Uberlândia, Wesley Carvalho, é importante sensibilizar todas as forças para evitar que esses materiais cheguem ao comércio. “Se não existe a compra não existe o roubo. A Prefeitura tem dado todo apoio para que possamos juntos finalizar essa situação e continuar ajudando o desenvolvimento da cidade, ajudando a gerar emprego e renda. Pois é uma conta que chega para o construtor e também é repassada ao consumidor. Toda a sociedade é afetada”, destacou.