Prefeito Odelmo Leão apresenta balanço de ações de combate à Dengue
O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, se reuniu com representantes de entidades e autoridades parceiras do “Uberlândia Contra a Dengue”, conjunto de ações realizado pela Prefeitura para intensificar e aprimorar o combate ao mosquito transmissor da doença. O encontro, realizado na tarde de segunda-feira (3), na sala de reuniões do Centro Administrativo Municipal, faz parte do Programa Municipal de Combate à Dengue, que prevê a conscientização de toda a comunidade para o enfrentamento do Aedes aegypti.
“O motivo dessa reunião é para não descuidarmos e prosseguirmos com as ações que já foram feitas. Se Uberlândia venceu momentos difíceis no combate a dengue é porque teve o povo ajudando nas ações. Convoco toda a sociedade a continuar com esse apoio para que juntos façamos bem o nosso papel”, destacou o prefeito Odelmo Leão.
As ações contínuas do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) têm contribuído para manter a proliferação do mosquito sob controle em Uberlândia. De acordo com o terceiro Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado no mês de outubro pelo CCZ, Uberlândia possui 1% de infestação. O índice é menor em relação à segunda pesquisa, feita em março, quando o levantamento apontou uma infestação de 2%. A pesquisa indicou que os focos do mosquito estão quase 100% concentrados dentro das residências. Os depósitos predominantes são as caixas de passagem, bebedouros de cães, ralos, baldes e vasos de planta.
O coordenador do Programa Municipal de Combate a Dengue, José Humberto Arruda, enfatizou que apesar da queda do índice de infestação, o trabalho realizado nos últimos anos tem que ser mantido. “Esse período do ano é preocupante, pois as chuvas são recorrentes e altas temperaturas são favoráveis à proliferação do mosquito. O baixo índice de infestação pode gerar uma tranquilidade no combate ao mosquito, mas todas as nossas ações feitas até 2012 devem se repetir no próximo ano para evitarmos o risco de ocorrer um surto da doença”, alerta.
Desde 2005, a administração do prefeito Odelmo Leão desenvolve um trabalho preventivo e permanente para controlar a proliferação do inseto, por meio do CCZ. São diversas ações, como vedações de caixas d’água e projetos de educação em saúde desenvolvidos em escolas e empresas. Nas visitas aos domicílios e comércios, é feito um trabalho preventivo e de tratamento com veneno nos locais. O trabalho realizado juntamente com as imobiliárias também tem contribuído para reduzir os focos, já que os agentes têm condições de fazer vistorias em alguns imóveis fechados da cidade.
Em casas com piscinas, o CCZ montou um cadastro dos imóveis para orientar os proprietários dos cuidados que devem ser mantidos, especialmente se o morador ficar ausente por longos períodos. Quanto aos locais abandonados, a ideia é monitorar as piscinas para que não acumulem água e fiquem tratadas. Se em alguma região for constatado algum caso suspeito, o CCZ executa uma tarefa conhecida como bloqueio da transmissão, num raio de 300 metros do local, que consiste no uso de máquinas, dentre elas o fumacê, para exalar solução química contra o mosquito Aedes aegypti.
As empresas que possuem tanques de decantação recebem tratamento especial. O CCZ, um dos pioneiros nessa ação, coloca peixes lebiste (barrigudinho) que comem as larvas do mosquito Aedes aegypti.
Outra ação importante é o cadastro de todas as borracharias da cidade para o recolhimento de pneus velhos e o recadastramento dos ferros-velhos. Os estabelecimentos também recebem tratamento, com larvicida e adulticida. Além disso, os pontos de ônibus têm acompanhamento diário das equipes para manter as coberturas livres do acúmulo de água.
Quem quiser entrar em contato com o CCZ para tirar dúvidas, solicitar visitas, recolhimento de objetos, vedação de caixas d’água ou outros serviços pode ligar para o Disque-Dengue: 3213-1470.
Números CCZ
Ações de pesquisa LIRAa (zona urbana e rural)
2005 a 2012 – 316.887
2012 – 50.114
Ações de bloqueio próximo às residências com casos confirmados de dengue
2005 a 2012 – 517.069
2012 – 34.027
Visitas aos imóveis (chamadas via telefone)
2005 a 2012 – 20.252
2012 – 1.848
Visitas aos imóveis (para tratamentos)
2005 a 2012 – 7.761.572
2012 – 817.128
Visitas aos imóveis (supervisão)
2005 a 2012 – 326.774
2012 – 77.086
Visitas aos imóveis (imobiliárias)
2005 a 2012 – 23.790
2012 – 3.718
Visitas aos imóveis (abandonados)
2010 a 2012 – 7.444
2012 – 2.141
Visitas aos imóveis (particulares fechados)
2010 a 2012 – 1.603
2012 – 91
Visitas em clubes e campings
2012 – 1.365
Visitas de monitoramento de peixes em tanques de decantação
2007 a 2012 – 6.970
2012 – 2.062
Uso de brita em caixa de passagens
2012 – 41
Caixas d’água vedadas
2007 a 2012 – 18.661
2012 – 1.382
Objetos retirados dos domicílios
2010 a 2012 – 362.235 kg
2012 – 120.745 kg
Orientação aos operários de obras
2011 a 2012 – 1.188
2012 – 442
Imóveis com piscinas cadastrados
2009 a 2012 – 4.208
Borracharias cadastradas
2009 a 2012 – 1.966
2012 – 460
Pneus recolhidos
2005 a 2012 – 1.367.357
2012 – 193.815
Pontos de ônibus
2008 a 2012 – 14.270
2012 – 4.389
Volta às aulas – ação educativa
2008 a 2012 – 829
2012 – 172
Agentes CCZ
2005 – 157
2010 – 463
Casos suspeitos de dengue
2005 – 4.735
2012 – 870
Casos confirmados de dengue
2005 – 2.970
2012 – 389