Governador Anastasia, senador Aécio Neves e prefeito Odelmo Leão entregam Nova Rondon e viadutos

O governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia; o senador Aécio Neves (MG) e o prefeito Odelmo Leão entregaram oficialmente, no dia 13 de setembro obras viárias que trarão inúmeros benefícios para Uberlândia e região: a Nova Rondon e os viadutos José Rezende Ribeiro “Juquita” (Avenida Nicomedes Alves dos Santos) e Pastor José Braga da Silva (Avenida João Naves de Ávila).

Além do descerramento das placas de inauguração das novas obras, foram anunciados também investimentos para o Anel Viário Ayrton Senna – Contorno Sul. Com 19 quilômetros de extensão, o Governo do Estado vai aplicar R$ 26 milhões para a execução de 11 quilômetros da obra, sendo os outros oito quilômetros de contrapartida da Prefeitura já concluídos.

“Realizações como essas criam em Uberlândia um ambiente de prosperidade e desenvolvimento. Isso atrai mais investimentos para a cidade”, destacou o governador Antônio Anastasia.

Para o senador Aécio Neves, a seriedade e eficiência da Administração Municipal traz resultados significativos na vida das pessoas. “Os resultados vêm com planejamento e com o tempo. Uberlândia jamais viveu um avanço social e consistente como nos últimos oito anos na gestão de Odelmo Leão”, afirmou.

“As obras da Nova Rondon são um dos maiores investimentos do Governo de Minas em Uberlândia com R$ 56 milhões aplicados. O Município investiu outros R$ 19 milhões. Esse é o nosso governo, formado por pessoas comprometidas com o desenvolvimento de Uberlândia. É um grupo que realiza a partir da determinação e vontade política da administração municipal, aliada ao governador Antojnio Anastasia, ao senador Aécio Neves e ao povo de Uberlândia”, disse o prefeito Odelmo Leão.

Nova Rondon Pacheco

Executada pela Prefeitura de Uberlândia, em parceria com o governo do Estado de Minas Gerais, a Nova Rondon contempla diretamente 140 mil condutores de veículos e inúmeros pedestres que transitam diariamente pela avenida Rondon Pacheco. A obra teve início em junho de 2011 e foram investidos cerca de R$ 75 milhões. As obras abrangem drenagem pluvial, pavimentação, urbanização, sinalização e iluminação ao longo de sete quilômetros. São cinco pistas, sendo quatro de rolagem e uma para estacionamento em cada lado, substituição de retornos à esquerda por alças à direita. Pedestres e ciclistas também foram beneficiados com faixas, calçadão e ciclovia. Mais de 1,8 quilômetros de redes foram instalados para reforçar a captação de água.

A Nova Rondon faz parte do Uberlândia Integrada, maior conjunto de obras viárias, de drenagem e de asfaltamento realizado em Uberlândia nas últimas décadas, que está transformando o trânsito e o transporte público com a execução de projetos viários, de drenagem e de asfaltamento. O programa conduz o Município para o crescimento sustentável e garante melhor qualidade de vida.

Além da Nova Rondon, o Uberlândia Integrada contempla construção de corredores estruturais de ônibus nas regiões Norte, Sul, Leste e Oeste; implantação do Anel de Contorno da Região Central; melhorias na estrutura da avenida Professora Minervina Cândida de Oliveira e prolongamento da avenida Anselmo Alves dos Santos; entre outros benefícios.

Um pouco da história da avenida Rondon Pacheco

A lei 1.960, que nomeia a avenida Rondon Pacheco, foi sancionada em 27 de agosto de 1971 pelo então prefeito Virgílio Galassi. Antes, o logradouro era conhecido como avenida São Pedro. Em 1976, o local foi alvo de grande inundação. A partir deste fato, Virgílio Galassi idealizou a avenida com um projeto inovador, uma avenida com largura semelhante a Afonso Pena, situada em Belo Horizonte, que possuia 60 metros de largura. A avenida Rondon Pacheco foi construída então com 50 metros de largura. Para os padrões da época, era muito larga para comportar uma quantidade de veículos que ainda não era expressiva.

No ano de 1981 tiveram início os trabalhos de canalização do córrego São Pedro, que fica sob a avenida. O projeto ocorreu simultaneamente à inauguração do Parque do Sabiá (1982), quando também foi canalizado o córrego Jataí, que passa pela avenida Anselmo Alves dos Santos, cujo volume impacta também na Rondon Pacheco. Apesar das obras, que incluíram a construção da represa do Parque do Sabiá, houveram mais inundações, como a de 1987. Um dos motivos foi que as ruas adjacentes à Rondon Pacheco não foram canalizadas para conter a água que descia para a avenida.

Com as atuais obras da Nova Rondon e de drenagem pluvial da avenida Anselmo Alves e adjacências, a administração Odelmo Leão corrigiu diversos problemas relacionados não só às inundações, quanto também ao trânsito do local.

Rondon Pacheco

Rondon Pacheco nasceu em Uberlândia, em 31 de julho de 1919. Mudou-se para Belo Horizonte em 1937, onde ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Começou na política partidária filiando-se à União Democrática Nacional (UDN), que ajudou a fundar, ao lado de Pedro Aleixo, em 1945. Iniciou sua vida parlamentar como deputado estadual e em 1950 foi eleito deputado federal por Minas Gerais. Permaneceu no cargo até 1967, quando foi convidado a ocupar a chefia do Gabinete Civil da Presidência. Fez parte do bloco parlamentar de sustentação à política de Castello Branco e foi um dos responsáveis por editar a Constituição de 1967. Em novembro de 1969, o então deputado foi indicado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, à presidência da Arena (Aliança Renovadora Nacional) e em seguida escolhido como o candidato oficial para o governo de Minas Gerais.

Rondon Pacheco governou Minas Gerais de 1971 a 1975. Dentre as principais realizações, é sempre lembrada a instalação da fábrica da Fiat, em Betim, que contribuiu para alavancar o processo de industrialização do Estado. Concluída sua gestão, em 1976 foi nomeado por Médici para a presidência da Usiminas. Em 1982, elegeu-se deputado federal, seu último cargo político.

O ex-governador é considerado um dos mais importantes políticos de Uberlândia e um dos principais artífices de seu desenvolvimento, sendo o responsável pela instalação de algumas importantes indústrias na cidade. Teve também participação na consolidação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

É casado com Marina de Freitas Pacheco, com quem vive até hoje, em Uberlândia, e com quem teve três filhos.

Viaduto José Rezende Ribeiro – “Juquita” – Avenida Nicomedes Alves dos Santos

O viaduto foi erguido no cruzamento das avenidas Nicomedes Alves dos Santos e Rondon Pacheco. Na obra iniciada em 2011 foram aplicados R$ 9,8 milhões. O projeto foi finalizado em 10 meses e está incluído no programa Uberlândia Integrada. A estrutura, em concreto, conta com tabuleiro de 210 metros de extensão, duas pistas de rolamento de seis metros (com duas faixas por sentido de tráfego) e espaço para travessia de pedestres.

Além de extinguir o tempo de espera na transposição das avenidas, o viaduto garante melhor fluidez no tráfego que chega a 60 mil veículos por dia. A obra melhorou ainda o fluxo das 10 linhas de ônibus que passam pelo cruzamento. Por mês, estas linhas atendem 394 mil passageiros, com 41 veículos.

José Rezende Ribeiro – “Juquita”

José Rezende Ribeiro – “Juquita” – nasceu em Uberlândia no dia 24 de março de 1919. Junto com Rondon Pacheco e Nicomedes Alves dos Santos, participou ativamente da política de Uberlândia. Em 1951, foi eleito vereador, sendo eleito Presidente da Câmara Municipal em 1953. Por designação do prefeito Raul Pereira de Rezende, foi nomeado membro da comissão que decidiu sobre a área de implantação do Distrito Industrial da cidade.

Indicado pelo Ministro da Casa Civil, Rondon Pacheco, e nomeado pelo Presidente da República, Artur da Costa e Silva, assumiu a Presidência da Caixa Econômica Federal, em Minas Gerais, em 1967, onde revolucionou a aplicação do crédito no Estado, tornado Minas Gerais o maior produtor de café do Brasil. Foi membro do Conselho da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) na década de 70.

Destaca-se o trabalho em prol da solução do problema de energia elétrica de Uberlândia. Na década de 50, a falta de capacidade da única usina hidroelétrica da cidade tinha chegado ao ponto de 6h/diárias de racionamento de energia, que gerava desemprego e prejuízos às empresas. A Cia. Prada de Eletricidade, responsável pelo fornecimento, criou um projeto para aumentar de 1500 Kva para 12.000 Kva, através de turbinas a serem importadas.

Na ocasião, Hermes Fonseca Carneiro, filho de José Teófilo Carneiro, amigo de Juquita, procurou-o e propôs que procurassem empresas da cidade, afim de que elas colaborassem na solução do problema. A compreensão foi total e as ações foram subscritas, conseguindo-se o levantamento dos recursos necessários e logo as turbinas foram importadas do Japão.

Concluído o trabalho, a Cia. Prada ofereceu a Juquita uma porcentagem como comissão do valor levantado, o que era de praxe na época. Entretanto, houve por Juquita a recusa do valor e a solicitação de que a empresa fizesse a doação de equipamentos para o novo prédio da Santa Casa de Misericórdia, que acabara de ser construído.

Em 28 de fevereiro de 2003, em Uberlândia, faleceu aos 83 anos de idade.

Viaduto Pastor José Braga da Silva – Avenida João Naves de Ávila

O viaduto Pastor José Braga da Silva, na avenida João Naves de Ávila, teve sua obra iniciada em junho de 2010. Em fevereiro de 2012 o tráfego foi liberado. Foram investidos na construção R$ 24 milhões, sendo 50% dos recursos oriundos do Município e outros 50% de contrapartida do Estado.

O viaduto possui 235 metros de comprimento e 22,2 metros de largura com seis faixas de rolamento, sendo três para cada sentido. A estrutura faz parte de um complexo viário com travessias elevadas, passarela, ciclovia e faixa para pedestres e também do Uberlândia Integrada. O local recebeu iluminação e sinalização, como placas que regulamentam os veículos que têm acesso e a velocidade máxima permitida no trecho. Passam pelo viaduto uma média de 70 mil veículos por dia.

Pastor José Braga da Silva

Em Uberlândia, José Braga da Silva foi pastor-presidente durante 24 anos, de 1970 a 1994. O atual templo-sede da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, em Uberlândia, na avenida Rondon Pacheco, foi construído por iniciativa dele, entre os anos de 1981 a 1989. Quando adquiriu o terreno, foi criticado, pois o lugar era considerado “brejo”.

Foi fundador e presidente da Convenção das Assembléias de Deus do Triângulo Mineiro (Comadetrim) e pastor em cidades como Quirinópolis (GO), Ituiutaba (MG), Uberlândia (MG), Goiânia (GO) e Santa Helena (GO).

Jubilado desde o ano de 2003, faleceu em 24 de abril de 2010, aos 80 anos, deixando viúva sua esposa Terezinha Braga. Teve sete filhos, 20 netos e nove bisnetos.

Anel Viário Ayrton Senna – Contorno Sul

 O Anel Viário Ayrton Senna – Contorno Sul compreende um trecho entre a BR 050 e o bairro Shopping Park. Nesta quinta-feira (13), o governador Antonio Anastasia anunciou a licitação que está em curso para dar continuidade à obra ligando-a até a Estrada do Campo Florido e à BR 497 – rodovia que leva ao Prata. A expectativa é que as obras sejam retomadas neste ano.

Fonte:  SECOM/PMU