Aconteceu ontem dia 6, a Formatura da Proerd no Sabiazinho.
Mais de 4 mil crianças e adolescentes são diplomados pelo Proerd
Parceria entre PM e Prefeitura prevene jovens contra drogas e violência
Mais de quatro mil alunos das redes pública e privada de ensino de Uberlândia participaram nesta terça-feira (6) da formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). A ação, que previne o uso indevido de drogas e combate a violência entre jovens, é uma iniciativa da Polícia Militar de Minas Gerais, em parceria com a Prefeitura de Uberlândia e tem como base o Projeto D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), implantado em Los Angeles (EUA), em 1983 e presente em mais de 58 países.
O Proerd é desenvolvido nas escolas por meio de aplicação de lições às crianças e adolescentes cursando 4ª e 6ª séries do ensino fundamental. Os encontros são semanais, ao longo do semestre letivo. As aulas são ministradas por policiais militares fardados, que buscam reforçar a auto-estima dos jovens e ensinar como lidar com as tensões e resistir às pressões do ambiente, além de aprimorar o espírito de cidadania.
De acordo com o secretário municipal Antidrogas e de Defesa Social, José Pacífico, o Proerd é mais um importante trabalho desenvolvido no Município em prol da juventude. “O caminho do sucesso no combate às drogas é a prevenção. Esta é mais uma parceria firmada para que possamos proteger a nossa sociedade. Também temos outros projetos nas escolas como oficinas e palestras com pessoas que falam a linguagem dos adolescentes”, ressaltou o secretário.
Segundo o comandante da 9ª Região de Polícia Militar, Coronel Dilmar Crovato, a informação é a principal ferramenta para a conscientização. “Mostramos o caminho que vai resultar em um futuro promissor para as crianças. É preciso dizer não às drogas e à violência. Além da parceria com a Prefeitura e o Estado, a família também é parte neste trabalho. Temos pesquisas que comprovam que os jovens que participam do Proerd, têm mínima possibilidade de envolvimento com a criminalidade. Isso já justifica a continuidade do trabalho”, afirmou.