Estrutura da 22ª edição do “Festival de Dança do Triângulo já está sendo montada no Sabiazinho

Desde o início desta semana, mais de 30 profissionais trabalham na Arena Tancredo Neves (Sabiazinho) na montagem da estrutura do palco que vai receber algumas das apresentações da 22ª edição do “Festival de Dança do Triângulo – O Corpo Negro e suas Identidades”. Vão passar por lá, grupos selecionados para participar das mostras amadora e profissional, Balé Folclórico da Bahia (BA), Cia Khoros (RJ), Grupo Divinadança (SP), Grupo Strondum, Focus Cia de Dança (RJ), Marko 93 (França) e os bailarinos Luiz Ferron (SP), Ana Reis (Uberlândia), Pape Pape Ibrahima Ndiaye Kaolack (Senegal).

De acordo com Heitor Paparotto, diretor técnico da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), a previsão é que tudo esteja finalizado no dia 26. “Quem for ao Sabiazinho para conferir esta edição do festival, vai ver um evento muito bonito. Estamos preparando um palco de 200 m². Além disso, a composição artística das apresentações será enriquecida com 25 mil watts de sonorização e 271 mil watts de iluminação. Para garantir que tudo seja perfeito, teremos dois geradores: um em funcionamento e outro de stand by”, disse Heitor. As apresentações no Sabiazinho começam na quinta-feira (28).

Cia. Baobá de Dança e Balé Folclórico da Bahia abrem as apresentações do Festival de Dança do Triângulo

No dia 27 de outubro, às 18h30, a praça Rui Barbosa recebe Geraldo Martins Mota, também conhecido como Padre Prego, da Pastoral da Diocese de Paracatu, que celebrará uma missa afro-campal, com canto, dança e elementos da cultura negra, como tambores e vestes de tradição africana. Após o ritual religioso, o público irá conferir a apresentação de dois grupos convidados: a Cia. Baobá de Dança, de Belo Horizonte, e o Balé Folclórico da Bahia, de Salvador.

Às 20h, a Cia. Baobá de Dança levará para o palco o espetáculo Ancestralidade: Herança do Corpo, criado, dirigido e coreografado pela antropóloga e jornalista Júnia Bertolino, uma das fundadoras da companhia. A apresentação mistura teatro, música, poema e dança para mostrar temáticas e valores de matrizes africanas que estão presentes na cultura afro-brasileira.

O Balé Folclórico da Bahia (BFB) será a segunda atração da noite. O espetáculo Bahia de Todas as Cores: Samba e Capoeira está previsto para começar por volta das 20h30. Criado em 1988, o BFB realiza um trabalho reconhecido no Brasil e no exterior, no âmbito da pesquisa, da manutenção e da promoção das diversas tradições culturais do povo. As apresentações do grupo envolvem dança, música e outros aspectos que ajudam a expressar as manifestações culturais existentes na Bahia. Além dos grupos convidados, está programada uma roda de capoeira entre os grupos Abadá e Angola Malta Nagoa, ambos de Uberlândia.

Para fechar a noite, o artista Luiz de Abreu apresentará o espetáculo teatral Samba do Criolo Doido, às 22h, no Teatro Rondon Pacheco. Nascido em Araguari, Luiz de Abreu começou seus estudos de dança em Uberlândia. Na capital mineira, trabalhou para várias companhias, iniciando carreira solo em São Paulo (SP). Com Samba do Criolo Doido, Luiz de Abreu retratará a resistência do negro na história brasileira e a importância do corpo na construção de sua identidade.

A programação do “Festival de Dança do Triângulo – O Corpo Negro e suas Identidades” vai até 2 de novembro e terá apresentações, oficinas, palestras, fóruns pedagógicos, palcos livres, além de mostras infantil, amadora e profissional.