CPB inaugura Centro de Treinamento de Halterofilismo Paraolímpico em Uberlândia

Em parceria com a UFU e a Futel, CPB investe em centro de referência para garantir o desenvolvimento da modalidade no país.

O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e com a Fundação Uberlandense de Turismo, Esporte e Lazer (Futel), inaugura nesta quarta-feira, 27, em Uberlândia, o primeiro Centro de Treinamento de Halterofilismo Paraolímpico do país.

O Centro de Treinamento utilizará toda a infra-estrutura da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia e do Centro Nacional de Excelência Esportiva – CENESP/UFU e CPB/CEFEP. Além disso, os profissionais que desenvolverão o projeto serão das instituições locais, coordenadas pelo CPB.

O Centro de Treinamento contará com uma equipe multidisciplinar composta por orientador técnico; fisiologista; especialistas em treinamento esportivo; fisioterapeuta; nutricionista esportivo; biomecânico do movimento; e monitores de Halterofilismo.

“O projeto dos Centros de Treinamento de Halterofilismo segue a estratégia do CPB de implantar centros de treinamento ou de referência por modalidade específica aproveitando estruturas já existentes”, explica o presidente do CPB, Andrew Parsons.

“Este é o modelo que iremos desenvolver até 2016. Desta forma, otimizaremos recursos e daremos o atendimento especializado que cada modalidade requeira”, justifica Parsons.

Apesar de participar das Paraolimpíadas desde Atlanta 1996, com Marcelo Motta, o Brasil nunca conquistou uma medalha no halterofilismo paraolímpico. O melhor resultado do país na modalidade foi o 4º lugar de Alexsander Whitaker nas Paraolimpíadas de Atenas 2004 – resultado repetido no Mundial de Bussan, na Coreia do Sul, em 2006 por Whitaker e no Mundial da Malásia, este ano, por Josilene Ferreira.

Entre os objetivos do Centro de Treinamento estão: disponibilizar uma estrutura adequada para apoiar e orientar o treinamento de halterofilismo paraolímpico de alto rendimento; possibilitar a formação e treinamento de técnicos para a modalidade de halterofilismo paraolímpico de alto rendimento; oportunizar condições de treinamento para Equipes de Halterofilismo Paraolímpico de qualquer lugar do país; e desenvolver pesquisas científicas na área do Halterofilismo Paraolímpico em parceria com a Academia Paraolímpica Brasileira.

“Este é o primeiro núcleo. Vamos, até o final do ano que vem, instalar um Centro de Treinamento em cada uma das cinco regiões do país”, explica o diretor técnico do CPB, Edílson Alves Tubiba.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Comitê Paraolímpico Brasileiro