Começaram as obras na Associação dos Renais Crônicos de Uberlândia (Arur)

O deputado estadual Luiz Humberto Carneiro (PSDB) acompanha o trabalho da Associação dos Renais Crônicos de Uberlândia e atua permanentemente na busca de recursos para os trabalhos da entidade. Em 2013, o deputado indicou R$ 100 mil por meio de emenda parlamentar a ser usada na construção da sede própria da entidade, na avenida Continental, bairro Laranjeiras, região do Grande São Jorge, Zona Sul de Uberlândia.

Serão várias etapas de obras, com projetos de área construída de quase 800 metros quadrados em área doada pela Prefeitura de Uberlândia. A sede da ARUR contará com o projeto arquitetônico do professor Luiz Eduardo Borda, da Universidade Federal de Uberlândia, que ao lado de alunos e outros professores da instituição, doaram à entidade todo o projeto de engenharia e arquitetura.

Doença Renal Crônica – é a presença de alterações da estrutura ou funções dos rins, com ou sem alteração da filtração glomerular, por um período maior que 3 meses e com implicações na saúde do indivíduo.

Até bem pouco tempo utilizava-se o termo insuficiência renal crônica, definida como a perda da função dos rins de forma progressiva e irreversível.

É comum usar a filtração glomerular como sinônimo de função renal, dessa forma a insuficiência renal crônica também era considerada como queda progressiva e irreversível da filtração glomerular, ou seja, da capacidade do rim de excretar substâncias do organismo.

A filtração glomerular é mensurada através da taxa de filtração glomerular, sendo assim, a insuficiência renal crônica era sinônimo de redução da taxa de filtração glomerular.

O termo doença renal crônica é mais abrangente que insuficiência renal crônica, pois considera todos os pacientes com alguma lesão renal, independente da taxa de filtração glomerular.

Por exemplo, considere um paciente com diabetes mellitus e lesão renal em fase inicial (microalbuminúria), porém sem alteração da taxa de filtração glomerular.

Se classificarmos o paciente somente pela filtração glomerular, o mesmo não tem insuficiência renal crônica, pois a taxa de filtração glomerular ainda está normal.

Entretanto, pode-se dizer que ele possui doença renal crônica (microalbuminúria devido ao diabetes), mas sem alteração da filtração glomerular, em outras palavras, o paciente tem lesão renal mas os rins ainda não estão “insuficientes”.