Autoridades reforçam torcida única no clássico
O diretor de futebol celeste, Dimas Fonseca, participou nesta quinta-feira, em Uberlândia, da terceira reunião para tratar de temas relativos ao clássico de domingo contra o Atlético-MG. O assunto principal foi em relação ao serviço dos bares, mas mais uma vez as autoridades insistiram que o Parque do Sabiá receberá apenas a torcida cruzeirense.
Além de Dimas, o encontro contou com as presenças de Franco Cristiano Alves, superintendente do Procon, e do capitão Freitas, representante da Polícia Militar.
Sobre o tema principal da reunião, o diretor de futebol disse que o Cruzeiro está preocupado com a qualidade do serviço prestado ao torcedor no estádio. O Clube havia cedido a exploração dos bares do Uberlândia Esporte Clube, que por sua vez o repassou a terceiros. A partir de agora a tabela de preços será a mesma do Mineirão.
“Nós deixamos claro aqui que recebemos algumas reclamações com relação a preços e vendedores ambulantes. Nós apresentamos uma tabela de valores que são praticados em Belo Horizonte e também serão praticados aqui neste jogo. Pedimos que não seja liberado o atendimento com a caixa de isopor e um ou outro funcionário que teve problema em outros jogos nós pedimos que não trabalhasse neste jogo. Achei muito proveitosa a reunião e entendo que o serviço será prestado com uma qualidade melhor desta vez”, disse.
A segurança dos torcedores também preocupa as autoridades do clássico. Dimas pede que o atleticano aja da mesma maneira que o cruzeirense no jogo do turno do Brasileirão. O Atlético-MG mandou o jogo na Arena do Jacaré, com torcida única, e não houve um relato sequer de confusão por causa de algum torcedor celeste “infiltrado” no estádio.
“É uma situação que nos deixa um pouco preocupados, mas eu queria aqui, aproveitando esse espaço, fazer um apelo ao torcedor do Atlético-MG da região do Triângulo Mineiro que faça como o torcedor cruzeirense da Grande BH fez no último jogo. Ele não foi ao estádio, mesmo sem a camisa do time ou camisa da cor azul. Esperamos que seja usado o exemplo da nossa torcida de BH, para que não haja violência no estádio”, destacou.
O diretor de futebol celeste lembra que a decisão de que os clássicos teriam torcida única partiu de um acordo entre os próprios clubes. Além disso, os presidentes de Cruzeiro e Atlético-MG se comprometeram a não comparecer no jogo com torcida rival.
“Quero aqui dar o exemplo do presidente do Cruzeiro, que se comprometeu com o presidente do Atlético-MG de não ir ao campo, com o mesmo compromisso do (Alexandre) Kalil de não vir aqui. A gente espera que tudo seja feito com tranquilidade, os acordos sejam cumpridos. Se isso acontecer, nós teremos aqui uma grande festa azul e branca, porque esse é o direito do nosso torcedor. A festa no primeiro turno foi preta e branca, o direito de acesso ao estádio foi do torcedor atleticano. Este direito agora é do torcedor cruzeirense”, afirmou.
Fonte: Cruzeiro Esporte Clube