Atleta de Uberlândia garante o primeiro lugar no Campeonato Brasileiro de Bocha Paraolímpico
A atleta de Uberlândia Daniele Martins conquistou o primeiro lugar da categoria (BC3) no 12º Campeonato Brasileiro de Bocha Paraolímpico, realizado entre os dias 17 e 20 de Novembro, na Arena Multiuso Tancredo Neves (Sabiazinho).
Para Daniele, o esforço valeu a pena. “Eu tinha o objetivo de chegar à final do Campeonato e conseguir uma boa colocação. Treinei bastante e isso me ajudou muito. Ter conquistado ouro foi maravilhoso e motivador. Agora, estou na expectativa de uma possível convocação para o Mundial”, disse.
Outro uberlandense, Clodoaldo Massardi, garantiu o segundo lugar na categoria (BC3).
O evento foi promovido pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) e Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (Aparu) com o apoio da Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel). Participaram do campeonato 64 atletas de todas as regiões do Brasil em quatro categorias. Uberlândia foi representada por cinco atletas da APARU/FUTEL: Silvia de Paula (classe BC1); Clodoaldo Massardi (classe BC3); Daniele Martins (classe BC3); Valmir Araújo (Classe BC4) e Nardélio Luz (Classe BC4).
De acordo com Leandro Garcia, Coordenador do Núcleo do Paradesporto da Futel, o resultado do Campeonato foi positivo. “Essa conquista é fruto do trabalho que vem sendo feito pela APARU/FUTEL. Nossos atletas fizeram bonito e estão de parabéns”, ressaltou.
Ainda segundo Leandro, o resultado da competição soma pontos na classificação dos que representarão o Brasil na Copa do Mundo de Bocha CPISRA 2011, na Irlanda do Norte.
Resultados atletas de Uberlândia:
Categoria BC1
Sílvia de Paula – 4º
Categoria BC3
Daniele Martins – 1º
Clodoaldo Massardi – 2º
Categoria BC4
Valmir Araújo – 6º
Nardélio Luz – 10º
Sobre a Bocha
A Bocha é derivada de um jogo do império romano. Os italianos introduziram regras e os ingleses o adaptaram para os deficientes físicos. No Brasil, o jogo foi implantado oficialmente em 1996.
É uma modalidade singular, pois leva a expressão “superar barreiras” ao seu extremo. É composta por atletas com limitações físicas severas, em sua maioria pessoas com paralisia cerebral, distrofia muscular ou tetraplegia por lesão raquimedular, que, para exercerem suas atividades, contam com o suporte especial de auxiliares dedicados.