Área verde do Mineirão promove integração com a Pampulha
Para que o Mineirão se torne referência como ponto de convivência na região da Pampulha – o principal cartão-postal de Belo Horizonte, o projeto de paisagismo do estádio vai fazer da esplanada, área de 80 mil m2 que circundará o novo Mineirão, um verdadeiro parque suspenso.
“Queremos aumentar e diversificar o público do Mineirão. Quando falamos em arena multiuso, significa que queremos manter a tradição do futebol e ampliar o uso do espaço para eventos diurnos na parte externa, atraindo, por exemplo, programas familiares”, explica Ricardo Barra diretor-presidente da Minas Arena, concessionária do Mineirão.
O projeto de paisagismo é parte dos projetos executivos contratado pela Minas Arena e realizado pelo escritório BCMF Arquitetos (dos sócios Bruno Campos, Marcelo Fontes e Silvio Todeschi) em parceria com a HS Jardinagem, com a colaboração dos arquitetos e urbanistas Rose Guedes e Carlos Teixeira. “Utilizamos vegetação arbórea, grandes superfícies de canteiro e manchas de novas espécies, o que resultou em trabalho completo de integração com a região”, explica Bruno Campos, diretor do BCMF Arquitetos.
O projeto abrange uma área total de 20 mil m² que reunirá, ao todo, 921 árvores de espécies nativas da flora brasileira. Algumas espécies exóticas já existentes no local permanecerão, como é o caso dos ipês rosas.
Como sustentabilidade é palavra de ordem na modernização do estádio, o paisagismo não fugiu à regra: a prioridade foram espécies que demandam menor quantidade de água na irrigação, e, também, por árvores perenes, com maior ciclo vegetativo, que proporcionam economia de manutenção, como por exemplo.
Como a esplanada será acima do nível do chão, as árvores da espécie Tataré serão plantadas em grandes vasos de concreto armado que marcam os limites das praças e criam, com bancos pré-moldados dispostos geometricamente, áreas de estar ao longo da esplanada com uma bela vista da lagoa da Pampulha.
Além disso, no acesso norte do Mineirão será criado uma espécie de bosque de pau-ferro, árvores de grande porte, copa larga e tronco marmorizado. Junto de cada acesso principal (Norte e Sul) haverá também fontes de água, ocupando uma área de 100 m2 cada.
“Queremos que a Copa deixe como legado não apenas um local magnífico para partidas de futebol, mas também um local onde mineiros e turistas tenham vontade de frequentar mesmo quando não houver jogo”, diz Sergio Barroso secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo.
Fonte: Secopa/MG