Vacinação Antirrábica na zona rural termina nesta sexta-feira (30)

As equipes do Programa de Controle da Raiva, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), estarão até sexta-feira (30) percorrendo a zona rural de Uberlândia para imunizar contra a raiva os cães e gatos. A ação faz parte da primeira etapa da 36ª Campanha de Vacinação Antirrábica, que já garantiu a proteção de 12.400 animais nesta região.

O trabalho das equipes acontece de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30. Devem receber a dose cães e gatos com mais de três meses de vida, com exceção daqueles que estejam doentes ou no período de gestação ou lactação.

Para manter a eficiência dos trabalhos na zona rural, a coordenadora do programa, Lilian Vieira de Andrade, reforça que a colaboração dos proprietários é fundamental.

“Nosso trabalho é ir de porta em porta. Por isso, pedimos o apoio de todos para que liberem a entrada em suas propriedades para nossos profissionais, que estão uniformizados, com a identificação de servidor da prefeitura e com equipamentos de segurança devido à pandemia”, explica.

A coordenadora também orientou que, caso os proprietários queiram ser informados de quando alguma equipe estiver próxima à propriedade, basta ligar no (34) 3213-1470 e deixar o telefone de contato.

 

Etapa urbana

Com o fim da vacinação na zona rural, a imunização contra a raiva será direcionada para os animais da zona urbana. A vacinação começa no sábado, 7 de novembro, e terá duração de uma semana (9 a 14/11). Para evitar aglomeração, serão 40 pontos de vacinação por toda a cidade, com horário de funcionamento das 8h às 16h.

 

Combate à raiva

As ações do Programa de Controle da Raiva acontecem permanentemente durante todo o ano com orientações, trabalhos de bloqueio e monitoramento do vírus, além de um posto de vacinação no CCZ. Um conjunto de fatores que deixa Uberlândia há mais de 30 anos sem registros da doença em cães e gatos.

Embora o município apresente uma realidade positiva, a participação da comunidade é fundamental para manter os índices atuais. A doença não tem cura e pode levar os animais à morte em poucos dias após o surgimento dos primeiros sintomas. O mesmo acontece com o ser humano se não procurar atendimento médico rapidamente após ser mordido por algum cão ou gato infectado.